No Sábado, defrontámos a equipa do ACO. Desde cedo pudemos constatar que esta equipa, fisicamente, era bastante forte. Tinha na sua equipa cinco elementos de 1991, onde alguns se destacavam bem. O jogo começou com equilibrio e com ambas as equipas a procurarem o golo. Fomos nós, os primeiros a marcar, através de William Lima, aos 3 minutos. 7 minutos mais tarde, Gonçalo Estriga amplia para 2-0. Estávamos de certa forma a conseguir controlar o jogo, mas aos 13 minutos o ACO reduz para aos 17 minutos, chegar à igualdade. Foram cinco minutos em que estivemos apáticos e relaxámo-nos e com isso, permitimos a igualdade. Um minuto antes do intervalo, Vitor Varão consegue colocar-nos em vantagem para o intervalo, com o 3-2 no marcador. Na 2ª parte, não podíamos querer melhor começo, pois, no primeiro minuto e após boa jogada colectiva, chegámos ao 4-2, golo apontado por Hugo Alexandre. Depois, novamente cinco minutos desinspiradores, com baixa concentração e facilidades a mais e neste periodo, permitimos ao adversário 3 golos e num ápice, estávamos em desvantagem 4-5. A partir daqui, fomos atrás do perjuizo, obrigámos o adversário a cometer várias faltas (seis), falhámos um livre de 10 metros, falhámos mais algumas boas oportunidades de golo, mas não concretizámos. Resultado infeliz, mas pagámos caro as nossas desconcentrações.
No Domingo, defrontámos os vice campeões de Lisboa. Uma equipa bem trabalhada, com bons executantes e com mais dois elementos de 1991. O jogo começou com uma supremacia natural do adversário, onde possui mais rotinas de jogo e com isso chegaram aos 1-0 aos 3 minutos de jogo. Aos, 6 minutos, já o marcador estava em 2-0. Alguém pensou em goleada? Os meus atletas, a partir daqui, partiram para uma exibição muito boa. Reagimos aos 8 e 14 minutos e o marcador estava em 2-2, golos apontados por Avelino e Gonçalo. Num lance infeliz, logo no minuto seguinte, William faz um auto golo e os azuis estavam novamente na frente, 3-2. Com os azuis tapados por faltas, desde os 10 minutos, obrigámos a cometerem muitos erros. Quando começaram a ser pressionados, sentiram dificuldades e nós fomos criando as nossas oportunidades e o adversário chegou às sete faltas no primeiro tempo. No primeiro livre de 10 metros, falhámos. No 2º livre, chegámos ao 3-3. No minuto seguinte, o Belenenses chega novamente à vantagem, aos 4-3 e é assim que chega o intervalo.
No segundo tempo, os de Belém chegam logo aos 2 minutos ao 5-3. Conseguimos ser mais uma vez muito fortes para no minuto seguinte fazermos os 5-4 e a cinco minutos do final, chegarmos ao 5-5. Mais uma vez, obrigámos o adversário a cometer faltas. A dois minutos do final, estamos novamente em desvantagem e lá fomos nós, uma vez mais, atrás do prejuizo. A sexta falta surgiu e com isso, mais um livre de 10 metros, que foi falhado, mandado repetir e não concretizado novamente. Pouco depois, o final.
Alguns pontos a retirar destes dois excelentes testes:
- Pelo que vi e sei, somos a única equipa, das seis participantes, a não participar com atletas de 1991.
- obrigámos duas equipas mais experientes, mais rotinadas a terem de correr muito e obrigá-las as fazer faltas. O ACO realizou 9 faltas e o Belenenses realizou 13 faltas.
- a atitude dos meus atletas foi espectacular. A entrega ao jogo, a qualidade técnica/táctica que possuem, é muito boa.
- fomos apadrinhados pelo "clube da moda" como "equipa do é". É assim, enquanto uns são "os é", outros são "os da moda"...e como todos sabem, as modas passam, é uma questão de tempo...
- Torneio muito bem organizado pelas gentes do CAD. Parabéns.
Um Abraço
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